segunda-feira, 4 de março de 2019

Crítica: Vingadores: Guerra Infinita | Um Filme de Anthony e Joe Russo (2018)


Thanos (Josh Brolin) pretende reunir todas as Jóias do Infinito em sua manopla para tornar-se o ser vivo mais poderoso da galáxia e realizar o seu plano de dizimar a metade de todos os seres vivos do universo. Cada vez mais próximo de encontrar sucesso nessa tarefa, pois ele tem encontrado sucessivamente cada jóia desaparecida, cabe aos Vingadores que se unem aos Guardiões da Galáxia, Doutor Estranho e ao povo de Wakanda no que certamente é a maior guerra de todos os tempos para impedir que Thanos encontre seu sucesso. “Vingadores: Guerra Infinita” (Avengers: Infinity War, 2018) é uma produção estadunidense de super-herói baseada nos personagens da Marvel Comics. Sequência de “Os Vingadores”, de 2012 e “Vingadores: Era de Ultron”, de 2015 e o décimo nono filme do Universo Cinematográfico Marvel. Dirigido por Anthony e Joe Russo e escrito por Christopher Markus e Stephen McFeely, o filme é estrelado por Robert Downey Jr., Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Chris Evans, Scarlett Johansson, Benedict Cumberbatch, Don Cheadle, Tom Holland, Chadwick Boseman, Paul Bettany, Elizabeth Olsen, Anthony Mackie, Sebastian Stan, Peter Dinklage, Danai Gurira, Dave Bautista, Zoe Saldana, Josh Brolin, e Chris Pratt. Destacando-se como a maior bilheteria de 2018 e um inegável sucesso de crítica, “Vingadores: Guerra Infinita” conseguiu elevar a um patamar superlativo o propósito de filmes de super-herói.

Dentre as várias qualidades que são presentes em “Vingadores: Guerra Infinita”, a forma como os irmãos Russo conseguem articular as diferentes ações dos variados personagens simultaneamente sem deixar lacunas, talvez seja o aspecto mais impressionante dessa produção. O filme não destoa em momento algum e faz um ótimo proveito da presença de cada personagem da Marvel (e olha que a reunião de personagens diferentes é gigantesca). Entre o argumento funcional bem escrito, há momentos cômicos inspiradores e cenas de ação bem conduzidas numa proporção e qualidade bastante nivelada independente do momento. Obviamente que ganha um diferencial nos momentos mais cruciais, onde as tensões e expectativas crescem com o desenrolar da terceira parte, mas o filme segue um padrão de excelência técnica e narrativa raro em produções do gênero. O volumoso elenco de estrelas e personagens relevantes em tela é assombrosamente bem aproveitado onde é difícil apontar destaques. Se no passado da franquia, os holofotes se voltavam para o Homem de Ferro de Robert Downey Jr. com unanimidade, em “Vingadores: Guerra Infinita” é um filme de difícil distinção. Assim, dado o devido valor a cada personagem (consequentemente ao seu fã), a Marvel consegue fazer uma reunião honrada ao seu conteúdo e, sobretudo uma transposição cinematográfica genial para esse material.

Cada personagem, cena em CGI, cada passagem de humor, momento de reflexão e sequência de ação está devidamente em seu lugar para a satisfação dos entusiastas do gênero, da franquia ou da cruzada para combater o vilão Thanos. Quer queira, quer não, “Vingadores: Guerra Infinita” tinha tudo para dar errado, mas mesmo com todos os desafios (que uma grande maioria a produtora impôs a ela mesma quando criou o seu Universo Cinematográfico), consegue gerar a superprodução comercial mais polêmica de 2018 e um marco do gênero. Por fim, só não é mais imperdível do que a sua tão esperada continuação.

Nota:  10/10

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