Produções estreladas pelo ator Adam Sandler geralmente desencadeiam duas reações distintas no espectador: amor ou ódio. Seus filmes tem um estilo bem conhecido entre fãs e detratores. Portanto, você adora o trabalho dele e se enche de alegria a cada lançamento, ou ele desperta aversão imediata em você antes mesmo de ver o resultado na tela. Em “Este é o Meu Garoto” (That´s My Boy, 2012) não é diferente. Na premissa acompanhamos Donny (Adam Sandler) ainda adolescente envolvido em um romance com a professora. A professora engravida e é presa por pedofilia, enquanto o filho, Todd (Adam Samberg) cresce com o pai até os dezoito anos. Depois de anos sem se ver, Donny passando por problemas com a receita federal, faz uma aproximação com o filho às vésperas de seu casamento, que pode convenientemente salvá-lo de uma eminente prisão por sonegação de impostos. Mas reatar esses laços familiares pode não ser tão fácil quanto se espera. Todd é o oposto do pai, e Donny provoca várias situações inconvenientes que dificultam essa reaproximação, pondo a prova seus conceitos de família, e principalmente de paternidade.
Figura certa nas premiações do Framboesa de Ouro – os piores do ano - na edição 2013, esse longa foi prestigiado com o prêmio de pior ator para Adam Sandler e pior roteiro para David Caspe, enquanto na edição 2012 do Framboesa de Ouro, um de seus filmes monopolizou a premiação arrematando todos os prêmios da Cerimônia. Por aqui, “Este é o Meu Garoto” foi lançado diretamente em DVD e Blu-ray devido ao fracasso de bilheteria e crítica em solo estadunidense. O filme mexe com assuntos delicados como pedofilia, incesto sem um pingo de responsabilidade e sem o menor talento de realização. Ao espectador resta contemplar essa obra desconjuntada que se apoia no politicamente incorreto para cativar um público que sabe exatamente o que vai ver antes mesmo do término dos créditos iniciais. Sandler está tosco em sua interpretação, como a fita em si está inegavelmente debochada e cansativa, causando saudades de alguns trabalhos anteriores mais antigos como “Click” ou “Como se fosse a Primeira Vez”, materializados com mais charme e conservadorismo do que os trabalhos mais recentes do ator. Em resumo, “Este é o Meu Garoto” pode até agradar aos fãs, mas está muito longe de superar outros de seus trabalhos. O espectador até pode em certos momentos rir, ou dar uma gargalhada solitária, mas o resultado em comparação ao passado de Adam Sandler, que já foi uma promessa duradoura da comédia americana, tem se apresentado temível e por vezes vergonhosa.
Nota: 4/10
Affe... eu nem sou tão crítica com besteirol mas esse tá fogo. Melhoras pro Adam!
ResponderExcluirEnquanto as pessoas continuarem a consumir seu humor escrachado e fora da casinha, certamente ele não vai melhorar.
Excluirabraço
Eu gostei do filme, é um besteirol.. é para rir e só ... Adam Sandler já fez trabalhos bem mais legais, isso sim.. mas com historias , com vida , enfim.. mas ao meu ver esse filme foi engraçado , dei mtas risadas.. e é pesado para crianças ou pessoas que nao tem inteligencia para saber lidar com todos os tipos de assunto!!!
ResponderExcluirEle já fez coisa beeem melhor!
ResponderExcluirabraço