Havia prometido para mim mesmo, obviamente sem
fazer alardes proféticos que eu iria resenhar na medida do possível a maioria dos filmes
que assisti no ano que passou, mesmo sabendo do difícil desafio que era materializar isso. Infelizmente eu não cheguei nem perto de atingir
essa meta. Assisti muita coisa, onde a tela do televisor esteve costumeiramente iluminada
exibindo os mais diversos títulos que iam de lançamentos a filmes mais antigos, e que em muitos casos somente eram revisitados por pura nostalgia. Em contrapartida a tela do notebook se manteve menos tempo ativa, ainda mais com um foco produtivo
na página cinéfila a qual mantenho com tanto afeto. Assim no quarto ano de atividade, o
blog “Em Perspectiva” teve como consequência do minha negligência o seu ano
mais mirrado. Não foi algo proposital, eu juro, sobretudo decorrente de um ano
extremamente complicado em vários aspectos. Por isso decidi listar sem muitos detalhes algumas impressões rápidas (mas muito rápidas mesmo) sobre algumas
produções que assisti em 2014. Logo abaixo segue a lista:
1. Os
Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos (The Mortal
Instruments: City of Bones, 2013): Uma das piores produções de fantasia teen que eu já vi até hoje. Embora até
simpatize com esse subgênero, mostrou-se pura perda de tempo.
2. Millenium 3 – A Rainha do Castelo do Ar (Luftslottet Som Sprangdes, 2009): Só faltava esse sobre a trajetória de Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist pelo cinema. Mas podia também ter adiado por mais tempo, já que não me agradei em quase nada embora tenha visto boas críticas a seu respeito.
3. Thor
– O Mundo Sombrio (Thor:
The Dark World, 2013): Produção da Marvel que não justifica o subtítulo, já
que de sombria não tem nada. Mas em compensação de resto... mil vezes (talvez
duas mil vezes) melhor do que o primeiro filme. É só pra rir.
4. Círculo
de Fogo (Pacific Rim, 2013):
Melhor do que eu esperava, mas não superior a alguns dramas independentes do
passado que eu revisitei por nostalgia. É tudo uma questão de gosto.
5. Tudo
por Justiça (Out
of the Furnace, 2013): Só parece bom, mas não é grande coisa. Eu o rotulo
como uma fraude (premissa interessante, ótimo elenco e uma condução que já
havia rendido outro grande filme).
6. Anjos
da Lei 2 (22 Jump Street,
2014): Se eu não havia simpatizado em quase nada com o primeiro filme, este
eu posso afirmar com toda convicção do mundo: eu o odiei completamente. Saudades
do tempo do seriado.
7. A
Dama de Ferro (The
Iron Lady, 2011): Nunca encontrei um filme mencionado com tanta similaridade
em meio a crítica. Decididamente Meryl Streep é a melhor coisa desse drama
biográfico, porque a história eu não sei explicar para onde nos leva.
8. Serra
Pelada (idem, 2012):
Gostei muito, embora minha opinião não seja unânime em meio às críticas que li
pela vasta blogosfera. Uma pena!
9. A
Morte do Super-Herói (Death
of a Superhero, 2011): Uma descoberta tardia que recomendo. Um filme que
mescla bem à narrativa e o enredo com uma estética bem feita.
10. Frankenstein:
Entre Anjos e Demônios (I, Frankenstein, 2014): Mais uma produção
que confere contornos de super-herói a uma figura histórica da literatura. Eca!
11. Malévola (Maleficent, 2014): Eu queria que o filme
fosse esplendoroso como Angelina Jolie. A única coisa boa nesse filme.
12. A Grande beleza (La grande bellezza, 2013): Eu me
sinto um ignorante vendo filmes como esse. Todo mundo elogia, mas eu achei um
saco.
13. Planeta dos Macacos (Dawn of the Planet of the Apes, 2014):
Muito bom e faz jus a reinvenção do clássico.
14. Transformers: A Era
da Extinção (Transformers: Age of Extincition,
2014): Bem que a franquia poderia acabar por aqui. Meses depois da sessão,
ainda sinto a tontura iniciada na exibição de tão caótico que o filme é. Mas
acho difícil parar por aqui considerando a cifras exorbitantes que a franquia
ainda rende.
15. Copa de Elite (Idem, 2014): Por causa de filmes assim é
que muita gente crítica cinema nacional. Paródia então... será que a televisão
já não faz disso o suficiente?
16. Intocáveis (Intouchables, 2011): O cinema francês é
tudo de bom. Fantástico!
17. Operação Invasão 2 (The Raid 2, 2014): Quem diria que um dos melhores filmes de ação
desse ano sairia da Indonésia. Escrito e dirigido por Gareth Evans, o filme tem
alguns excessos que podem ser vistos negativamente por alguns espectadores.
Portanto não é para todos os públicos. Mas que é bom é...
18. Need for Speed – O Filme
(Need for Speed, 2014): Muito
melhor do que a maioria de produções baseadas em jogos.
19. Garota Exemplar (Gone Girl, 2014): Como todos os filmes de David Fincher: maravilhoso.
20. O Abrigo (Take
Shelter, 2011): Michael Shannon é um ótimo ator com a história certa.
O restante fica para 2015.
PS: Desejo a todos um Feliz Ano Novo.
16. Intocáveis
ResponderExcluirAssisti na tv. Quando começou a passar, eu já tava com sono, mas
resolvi assistir a primeira parte pra ver se era bom e acabei assistindo até o fim. :3
17. Operação Invasão 2
É um filmaço mesmo, o primeiro também e eu gosto mais dele '-'
E a analogia feita lá no Registro Dissonante é perfeita para descrever os
dois filmes.
Você tem razão Júnior. Show mesmo!!!
Excluirabraço
2. Gostei dos três filmes da série Millenium, mas o primeiro é o melhor.
ResponderExcluir5. Tudo por Justiça realmente entrega menos do que promete.
7. A Dama de Ferro resultou em um registro pessoal e profissional da política. Para quem não gosta de político, o ponto positivo é a atuação de Meryl Streep.
8. Serra Pelada resultou num filme comercial de ficção, mesmo utilizando como cenário um local real. É um tema que funciona melhor como doc.
13. Planeta dos Macacos: O Confronto é um filmaço.
16. Intocáveis transforma uma história pesada e um sensível drama sobre amizade.
20. O Abrigo é mais um show de interpretação de Michael Shannon,
Abraço
Poderia fazer uma lista de uns 50 filmes. Assisti muita coisa, mas poucos lançamentos que me chamaram a atenção. Uma pena!
Excluirabraço
Feliz 2015!
ResponderExcluirAbraços!
Um Feliz 2015 para você também, meu querido. Tudo de bom!
Excluirabraço
tb gostei muito de garota exemplar.
ResponderExcluirVi sua postagem sobre o filme, e considero sempre importante mencionar o quanto talentoso é seu realizador. Ótimo filme!
Excluirbjus