Já faz algum tempo que o Moleskine deixou de ser apenas uma marca e virou
estilo. Um simples caderno que associa charme e funcionalidade. Apesar das
inúmeras inovações do mundo tecnológico a nossa disposição (notebooks, tablets, smartphones), nos
oferecendo inúmeros recursos de se organizar em meio às correrias da vida
contemporânea, há algumas pessoas que não abrem mão do hábito de carregar consigo o
tradicional caderno de anotações. Desenhar, esboçar, anotar ideias, escrever
pensamentos, agendar compromissos, são algumas das inúmeras possibilidades que
o simpático caderno possibilita. Com dezenas de finalidades diferentes, seu uso
demonstra versatilidade, atendendo prontamente seu usuário de forma simples e
imediata as suas necessidades. E de uns tempos para cá, inclusive virou sinônimo de style. Há vários
modelos e marcas diferentes sendo comercializados em papelarias (todos com
sutis diferenças, diga-se de passagem), entretanto, o Moleskine ganhou o status
icônico devido ao fato que vários artistas e pensadores como Pablo Picasso e Ernest Hemingway que o adotavam explicitamente como ferramenta de trabalho pessoal em
função de sua praticidade. No cinema, também há dezenas de personagens emblemáticos
que o adotaram carinhosamente, como o professor Henry Jones (pai de Indiana Jones interpretado por
Sean Connery, que mantinha todas as suas anotações de pesquisas em um caderno
“Moleskine”) no longa-metragem, “Indiana Jones e a Última Cruzada”
(1989). Há vários filmes onde o tal caderno faz aparições especiais sem
nomeação, mas irremediavelmente presente como em “Do Inferno” (2001), “Magnólia”
(1999) e “O Talentoso Mr. Ripley” (1999).
Apesar de o nome fazer referência ao tecido moleskin, o caderno fabricado pela empresa italiana Moleskine SRL não é feito com ele, e sim com uma capa dura de cartão e materiais impermeáveis. Com cantos arredondados e tira de elástico para mantê-lo fechado ou aberto, também possui uma dobradura em tecido que lhe permite ficar plano quando aberto. Empresas como a Tilibra, Saraiva, entre muitas outras, tem produzido suas versões genéricas do famoso caderno de anotações, popularizando seu estilo e seu charme. Maiores informações veja no site http://www.moleskine.pt/
Bem lembrado quanto a Ernest Hemingway. Ele gostava de escrever, em pé, em moleskines.
ResponderExcluirAcho um caderninho bacana. Mas caro. Preciso de cadernos para organizar minha vida, em função de trabalho etc.. Mas faço opção por uns baratinhos (R$ 5,00), que vendem até me supermercados, com capa dura e liga.
Verdade. Oh caderninho caro. Vi no YouTube umas sugestões de se fazer uns personalizados (todo feito a mão) bem legais. Mas também dá um trabalho que requer certa habilidade em trabalhos manuais. Para quem preza mais o charme do que sua funcionalidade. Enfim....
Excluirabraço