quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Crítica: Navio Fantasma | Um Filme de Steve Beck (2002)


Uma equipe de rebocadores que fazem salvamentos marítimos cruzam com um navio de passageiros à deriva desde a década de 60 chamado Antonio Graza. Inabitado e flutuando pelo Mar de Bering, uma extensão marítima no extremo norte do Oceano Pacífico, a tripulação do rebocador encontra nesse navio a oportunidade de ganhar algum dinheiro ao resgatar o navio perdido, mas ao tentar rebocá-lo começam a perceber que alguns mistérios rondam essa embarcação fantasma após uma série de trágicos acontecimentos. "Navio Fantasma" (Ghost Ship, 2002) é uma produção estadunidense de suspense e terror protagonizada por Gabriel Byrne, Julianna Marguilies e Ron Eldard. Produzido por Joel Silver, Gilbert Adler e Robert Zemeckis através da Produtora Dark Castle que na época se especializava em bancar produções de terror sofisticadas como "A Casa da Colina", essa produção apesar de todo esmero e cuidados com o visual perde força no gênero ao qual quer fazer parte. De certo modo, o ator Gabriel Byrne (Stigmata, Fim dos Dias) é o elemento mais aterrorizante que compõe esse longa (sua expressividade sempre esteve associada a produções de tom meio que sobrenatural) já que de resto, tudo se resume a muito estilismo e efeitos visuais que não assustam ninguém, apesar de entreter com a funcionalidade de distração. 


Com um enredo repleto de clichês (a menina morta que dá pistas do que está acontecendo, as mortes seguidas), elenco funcional e efeitos visuais de encher os olhos, mas que não assusta ninguém, essa produção não passa de uma casa mal-assombrada flutuante. Funciona mais como distração do que propriamente como um produto para causar medo, apesar de ter sido lançado na semana do Halloween nos EUA. A ambientação é bem arranjada e a trama tem seus pontos fortes embora somente façam sentido no desfecho (que por sinal é a melhor parte do filme) visualmente bem orquestrado em uma montagem arrojada. A trilha sonora de John Frizzell é bem realizada e aplicada pela direção de encomendada de Steve Beck. Trata-se em geral de uma produção que tem suas maiores qualidades no condicionamento técnico, que apesar de não ser impecável, demonstra competência como nos demais exemplares produzidos pela Dark Castle. Por fim, "Navio Fantasma" se mostra diferente do que fãs do gênero esperam de um filme de terror. As mortes existem, o tom sobrenatural também. Mas sua estética fantasmagórica tem uma dinâmica pouco funcional para prender a atenção de quem espera levar uns bons sustos (o que não tira sua graça necessariamente).

Nota: 7/10
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       Music Video Soundtrack Movie Ghost Ship 

4 comentários:

  1. Eu gostei desse filme.
    Aliás, no final, fica bem difícil descobrir quem era o vilão, né?

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    1. O desfecho é muito legal. Se o processo não se mostra grande coisa, o filme me ganhou no final. E muito pela trilha que acentua as imagens! Muito loco!

      abraço

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  2. Susto realmente não é o forte desse filme, ele só consegue prender a atenção diante da trama que envolve o passado do navio. E como você falou, o desfecho é a melhor passagem de todas. Mesmo assim, assisto sempre que passa! rsrsrssr

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    1. As vezes penso que meu gosto por certas passagens é um caso isolado, mas pelo visto não! Que bom!

      Bjus

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