quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Crítica: Homem-Formiga e a Vespa | Um Filme de Peyton Reed (2018)


Scott Lang (Paul Rudd) tem que lidar com as consequências de suas escolhas tanto como super-herói quanto como pai. Assim sendo, enquanto tenta reequilibrar sua vida após usar o traje do Homem-Formiga, ele é confrontado por Hope van Dyne (Evangeline Lily) e Dr. Hank Pym (Michael Douglas) com uma nova missão: voltar ao reino quântico e resgatar Janet van Dyne (Michelle Pfeiffer) a muito perdida nesse desconhecido reino. Mas para isso Scott precisa lutar ao lado da Vespa e impedir que uma ameaça desconhecida de um fantasma do passado do Dr. Hank sabote essa importante missão. “Homem-Formiga e a Vespa” (Ant-Man and the Wasp, 2018) é produção estadunidense de ação e fantasia inspirada nos personagens da Marvel Comics e que é uma sequência de “Homem-Formiga”, de 2015. Escrita por Chris McKenna, Erik Sommers, Paul Rudd, Andrew Barrer e Gabriel Ferrari, a direção volta a ser realizada por Peyton Reed. Sendo a vigésima produção do Universo Cinematográfico Marvel e o primeiro filme após o arrebatador final de “Vingadores: Guerra Infinita” (2018), “Homem-Formiga e a Vespa” segue a via segura dos moldes que o alçaram ao sucesso em 2015.

Mesmo não apresentando mudanças significativas na fórmula que consagrou o personagem Homem-Formiga nos cinemas, “Homem-Formiga e a Vespa” ganha pontos por manter as boas escolhas realizadas do passado. Ao agregar apenas mais intensidade as circunstâncias de urgência em volta dos personagens e capricho visual as cenas de ação, o filme de Peyton Reed continua leve, descontraído e frenético. Se antes sua empreitada na Marvel foi recebida por muitos com ar de surpresa pelo público que não botava fé na força do personagem Homem-Formiga, agora Peyton Reed novamente surpreende por apresentar um produto igualmente divertido mesmo não tendo um roteiro tão bom quanto antes. E é aí que os recursos da Marvel Studios se mostram bem empregados, ao ver que as sequências de ação e os efeitos visuais estão infinitamente superiores ao que já havia sido realizado antes em volta do personagem. Além do mais, nesse filme temos um Paul Rudd extremamente à vontade no papel, uma grata presença de Evangeline Lily e um elenco de apoio composto pelos amigos de Scott Lang que conseguem roubar a cena inúmeras vezes.

Homem-Formiga e a Vespa” é espantosamente divertido como deve ser, movimentado sem ser cansativo e acima de tudo (analisando seu desfecho final e as cenas pós-créditos) uma peça relevante dentro do Universo Cinematográfico Marvel após os polêmicos eventos de “Vingadores: Guerra Infinita”. Imperdível como qualquer filme da Marvel.

Nota:  8/10

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