quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Crítica: Batman vs Superman: A Origem da Justiça | Um Filme de Zack Snyder (2016)


O confronto entre Superman (Henry Cavill) e Zod (Michael Shannon) fez com que a população mundial ficasse receosa quanto à existência de extraterrestres na Terra. Enquanto alguns consideram viam o Superman como um deus, muitos o consideravam um perigo para a humanidade que precisava ser controlado. Bruce Wayne (Ben Affleck) é um dos que acredita na hipótese de que o Homem de Aço deve ser exterminado. Assim, sob o manto do Cavaleiro das Trevas obcecado por em eliminar a supremacia do Kriptoniano, eles se duelam numa épica batalha enquanto um perigoso vilão os manipula nas sombras. “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” (Batman vs Superman: Dawn Justice, 2016) é uma produção estadunidense de super-herói escrita por Chris Terrio e David S. Goyer e dirigida por Zack Snyder. Baseada nos personagens da DC Comics, esse é o segundo filme do Universo Estendido DC, seguido de “O Homem de Aço”, de 2013. Estrelado por Ben Affleck, Henry Cavill, Amy Adams, Jesse Eisenberg, Diane Lane, Laurence Fishburne, Jeremy Irons e Gal Gadot. Odiado pela crítica especializada, aceito pelo público em geral, “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” divide e gera opiniões oscilantes, mas não faz feio.

Na verdade, “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” demonstra algumas evoluções da DC em comparação a seu trabalho anterior ligados ao seu Universo Estendido. O filme é mais trabalhado na sua concepção teórica, já que o enredo de “O Homem de Aço” era deveras simplista. Seu maior atrativo era o valor estético arrojado que detinha e a narrativa supostamente realista com toques sombrios pela qual a produção era vendida. “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” tem esses dois aspectos também, porém na ambição de criar um roteiro muito mais estudado, de trama elaborada e com direito a reviravoltas, a história transparece falhas estruturais, exageros e decisões desagradáveis. Mas também apresenta boas sacadas como a escolha de Ben Affleck para o papel de Batman e de Gal Gadot para o papel de Mulher Maravilha; cenas de ação grandiosas possibilitadas por um orçamento mais generoso do que foi aplicado no filme anterior; um elenco de apoio bastante funcional (destaque para Jeremy Irons e seu Alfred dotado de um grande ceticismo e ironia) e efeitos visuais igualmente satisfatórios. Jesse Eisenberg não é certamente o Lex Luthor que o público esperava, mas seu toque pessoal não é de todo mal diante de uma vastidão de vilões destemperados que o gênero já empilhou ao longo dos anos. O filme tem uma beleza estética bastante apurada e uma trilha sonora que energiza cenas chaves do enredo e justifica a adição do complemento “A Origem da Justiça” com certa elegância proporcionada em uma sala de edição.

Entre alguns diálogos bem escritos e algumas cenas que não passam de material de encher linguiça (cenas que vieram somente para estender sua duração sem o devido funcionamento) a qualidade do material dessa produção acaba oscilando como os julgamentos a respeito do seu resultado. Sobretudo, “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” não é topo do crescimento da DC nas telonas, mas apenas um degrau que ambiciona superar sua maior concorrente, a Marvel Studios. “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” acaba sendo gigantesco (não um grande filme, mas um filme grande), sombrio em sua maior parte, polêmico no esperado embate e pretensioso em sua ambição, a mesma que ainda não fez a DC encontrar o tão sonhado sucesso. 

Nota:  8/10

2 comentários:

  1. Bom filme! A historia está bem estruturada, o final é o melhor. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio. É um filme bom e muito interessante, sinto que história é boa, mas o que realmente faz a diferença é a participação de Henry Cavill neste filme. O vi recentemente em liga da justiça filme 2017 e recomendo! É um filme muito divertido, é uma boa opção para uma tarde de filmes. Se ainda não tiveram a oportunidade de vê-lo, eu recomendo, na minha opinião, este foi um dos melhores filmes de drama que foi lançado. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio, a historia está bem estruturada, o final é o melhor.

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