quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Crítica: Oito Mulheres e um Segredo | Um Filme de Gary Ross (2018)


Recém-saída da prisão e de volta as ruas, Debbie (Sandra Bullock) é também irmã do famoso ladrão Danny Ocean está decidida a retomar sua vida na sociedade, a seu modo evidente. Durante todos os anos que esteve presa, ela buscou elaborar uma forma acima de qualquer suspeita de aplicar um golpe de vingança no responsável por sua prisão ao mesmo tempo em que realiza um assalto milionário de joias em um evento de gala realizado de Nova York. Assim contando apenas com a ajuda de um pequeno grupo de sete mulheres bem diferentes e muita esperteza, essas garotas estão decididas a dar o golpe do século. “Oito Mulheres e um Segredo” (Ocean’s 8, 2018) é uma produção estadunidense de crime e comédia escrita por Gary Ross e Olivia Milch. Dirigido por Gary Ross (responsável por “Jogos Vorazes”, de 2012), essa produção é uma espécie de spin-off da trilogia “Onze Homens e um Segredo”, de Steven Soderbergh. O filme é estrelado por Sandra Bullock, Cate Banchett, Anne Hathaway, Mindy Kaling, Sarah Paulson, Rihanna e Helena Bonham Carter. Seguindo a fórmula de sucesso de sua inspiração, “Oito Mulheres e um Segredo” reúne um elenco agradável de ver, uma história focada no seu propósito e umas boas tiradas de humor que faz com que essa produção seja uma boa opção de entretenimento.

Se há algo que se destaque em “Oito Mulheres e um Segredo”, certamente que é a presença de Sandra Bullock. A atriz tem uma presença de tela arrebatadora. Embora não seja mais aquela atriz que no passado era capaz de levar multidões aos cinemas apenas tendo seu nome nos créditos de um cartaz cinematográfico, ainda assim é uma das grandes estrelas do cinema capaz de elevar projetos medianos com seu talento, carisma e sex appeal. Cate Banchett até chega perto de impressionar, mas como Anne Hathaway não conseguem brilhar na mesma proporção. Porém Helena Bonham Carter (desconectada dos trabalhos de Tim Burton) impressiona de modo agradável pelo tom cômico que imprime em seu papel. Sobretudo, “Oito Mulheres e um Segredo” ao não se interessar em se diferenciar de sua inspiração, ele perde o fator surpresa: aquele momento das revelações dadas em uma passagem chave da terceira parte. Na verdade todo mundo sabe e aguarda com ansiedade esse tão famigerado momento, quando toda a essência do roteiro é revelada através de uma edição elaborada de forma didática. Consequentemente isso acaba tirando um pouco a força do artifício. No entanto, “Oito Mulheres e um Segredo” é um bom filme de golpe com pitadas de humor elegante que proporcionam um gasto de tempo válido no qual podemos ver uma Sandra Bullock arrasando.

Nota:  7/10

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