Uma mistura inteligente de "Gladiador" com "Sin Cty". Através de cenários digitais e muito exibicionismo de masculinidade, o diretor Zack Snyder transpõe para tela a graphic novel intitulada “Os 300 de Esparta”, de autoria de Frank Miller, onde há uma mistura de épico fantasioso, com violência performática, apresentados com efeitos visuais modernos. Disponibiliza ricos valores históricos da cultura grega espartana, através de soluções visuais apenas vistas antes em “Sin City – Cidade do Pecado”. Em "300" (300, 2006), a história transposta para tela acompanha os percalços do Exército espartano liderado pelo imponente rei Leônidas (Gerard Butler), que composto por apenas trezentos soldados, se incumbem da tarefa suicida de impedir o avanço devastador das forças conquistadoras persas lideradas pelo imperador Xerxes (Rodrigo Santoro), sobre o território grego. Com inteligência, Leônidas conduziu seus soldados para o Desfiladeiro de Termópilas, consciente que os estreitos penhascos que serviam de trajeto, invalidariam a superioridade numérica de oponentes persas durante a batalha. Durante dois dias de batalha, os soldados espartanos dizimaram o efetivo persa. Porém traídos por Ephialtes (Andrew Tierman), que guiou por uma trilha escondida soldados persas, até a retaguarda dos espartanos forçou o rei Leônidas a uma medida desesperada - não para ganhar essa batalha, mas para vencer uma eminente guerra.
O diretor Zack Snyder levou aos cinemas uma das maiores histórias de heroísmo da humanidade, que Hollywood nunca havia notado. Através de uma estética, liberta das limitações factuais, criou um épico expressivo visualmente, com todos os elementos necessários para fazer sucesso nas telonas, atingindo um público que os estúdios não conseguiam alcançar com competência. Suas ramificações que mesclam história grega com efeitos visuais apurados deixam “300” colado com épicos dos games como “God of War”, famoso jogo e objeto de cult de jovens, enquanto filmes como “Tróia” e “Alexandre” estão para mais para o clássico filme “Ben-Hur”.


Somente um diretor antenado e com estilo para dar vida ao trabalho de Frank Miller. Como Robert Rodriguez fez em “Sin City” – transpondo a graphic novel de Miller com fidelidade –, Zack Snyder deu perfeitamente segmento através de “300”, reafirmando que até velhos tabus podem, e devem ser quebrados para se contar uma trama, mesmo tão antiga quanto à história grega. Deve-se ter coragem para arriscar mesmo quando tudo parece perdido. Porque mesmo em si tratando dos gregos, nem tudo é tragédia.
Nota: 8,5/10
não me arrependi quando vi esse filme, muito bom
ResponderExcluirestá sabendo que ano que vem terá uma sequencia?
poderá conferir sobre isso, visitando meu blog, abraços
Blog sobre cinema, deem uma conferida:
Coca-Cola com Pipoca
Adoro esse filme, pois ele redesenha a imagem dos tradicionais épicos.
ResponderExcluirAbraço