sábado, 11 de agosto de 2018

Crítica: Thor: Ragnarok | Um Filme de Taika Waititi (2017)


Dois anos depois da Batalha de Sokovia, Thor (Chris Hemsworth) tem procurado sem sucesso pelo o universo as Joias do Infinito que ainda estão desaparecidas. Em sua busca, Thor é  aprisionado por Surtur, o demônio do fogo que lhe faz revelações que levam Thor a voltar para o reino de Asgard. Mas Hela (Cate Blanchett), primogênita de Odin que no passado havia sido exilada e presa por suas ambições ressurge mais poderosa do nunca e acaba banindo Thor para o outro lado do universo, onde o Deus do Trovão é aprisionado no planeta Sakaar e obrigado a gladiar com os mais perigosos guerreiros do universo. Por assim, além de lutar por sua vida em uma arena de gladiadores, Thor precisa correr contra o tempo para impedir que sua irmã conclua a profecia de Ragnarok e destrua o reino de Asgard. “Thor: Ragnarok” (Thor: Ragnarok, 2017) é uma produção estadunidense de super-heróis que tem o roteiro de Eric Pearson com base na história criada por Craig Kyle, Christopher Yost e Stephany Folsom. Dirigida por Taika Waititi, o filme é baseado no personagem da Marvel Comics criado por Stan Lee, Jack Kirby e Larry Lieber. Essa produção é estrelada por Chris Hemsworth, Cate Blanchett, Tom Hiddleston, Idris Elba, Tessa Thompson, Jeff Goldblum, Karl Urban, Mark Ruffalo e Anthony Hopkins. Sendo o terceiro filme solo do personagem, essa produção é a décimo sétimo filme do Universo Cinematográfico Marvel (MCU).

Bastante diferente dos filmes anteriores do Deus do Trovão, “Thor: Ragnarok” abraça de uma vez por todas o artifício do humor para garantir o seu sucesso. Para muitos pode até parecer o desgaste da fórmula da Marvel Studios, mas é sem dúvida nenhuma intencional o fato de que não se dá pra levar a sério o material desse longa-metragem. “Thor: Ragnarok” é um produto diretamente voltado para o entretenimento de seu público e mais nada. Ironia, sarcasmo e deboche são elementos de humor infinitamente presentes em todo o filme, pois são inúmeras as tiradas de humor até bem elaboradas que entrecortam cenas movimentas de ação. A atmosfera colorida, um clima de descontração no ar, a ausência de um perigo real que ronde os personagens e as atuações cômicas como a de Jeff Goldblum demonstra isso. Adicionar a presença de Hulk ao arco da trama de Ragnarok, inclusive com falas mais estruturadas foi uma ótima sacada do roteiro. Além de abertura de impacto condimentada pelo som da lendária canção “The Imigrant”, do Led Zeppelin e um desfecho cujo clímax segue os mesmos moldes, talvez façam dessa produção a mais engraçada e divertida de todos os filmes da Marvel (enquanto “Pantera Negra” talvez seja uma boa opção de filme sério da Marvel). Sobretudo, “Thor: Ragnarok” é um ótimo programa de diversão com boas piadas, inchado de efeitos visuais e com o sentimento de descompromisso estampado na cara.

Nota:  8/10

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