segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Crítica: Dupla Explosiva | Um Filme de Patrick Hughes (2017)


Quando sua reputação é arruinada depois de um serviço malsucedido, onde um distinto executivo japonês é assassinado, o agente especial de segurança Michael Bryce (Ryan Reynolds) viu sua carreira virar um desastre. Reduzido a um mero guarda-costas de aluguel, Bryce recebe uma proposta da Interpol para escoltar um renomado assassino internacional. O que aparentemente era tarefa fácil Bryce acaba se tornando um pesadelo quando ele descobre que se trata de Darius Kincaid (Samuel L. Jackson), um criminoso que Bryce mantem um grande desafeto por motivos que não ficaram no passado. “Dupla Explosiva” (The Hitman’s Bodyguard, 2017) é uma produção estadunidense de ação e comédia escrita por Tom O’Connor e dirigida por Patrick Hughes. Estrelada por Ryan Reynolds, Samuel L. Jackson, Gary Oldman e Salma Hayek, o filme é uma mistura interessante de humor e ação voltada para diversão fácil que se garante com o entrosamento da dupla de astros que estrelam essa produção. Entre várias duplas que já passaram pelo cinema com tramas semelhantes no mesmo gênero, cuja proposta de entretenimento foi praticamente a mesma, curiosamente ao contrário de muitos outros filmes, “Dupla Explosiva” acerta em cheio na escolha do elenco principal.

Dupla Explosiva” é entretenimento fácil em tantos níveis e aspectos que chega a ser engraçado. Por quê? Sabe aqueles filmes que tem a total consciência do seu lugar no mundo? “Dupla Explosiva” tem isso. E o melhor é que ele sabe brincar com esse aspecto de forma divertida ao aproveitar ao máximo o entrosamento e talento de Ryan Reynolds com Samuel L. Jackson, ao mesmo tempo em que sabe brincar com os clichês do gênero no qual se encontra. Além do mais, Salma Hayek (desempenhando o papel de esposa de Darius Kincaid) rouba a cena em todos os momentos que é mostrada na tela. Enquanto Gary Oldman, que faz o papel de vilão que segue a risca a cartilha de seu papel, nem se esforça de conferir algo válido para sua filmografia e ainda fica legal. Isso é o resultado de um roteiro seguro de sua proposta e consciente de suas pretensões: a diversão descomprometida. Some a equação boas cenas de ação, um ritmo agitado que não cessa e rigor técnico admirável para uma produção tão canastrona quanto essa. Assim sendo, “Dupla Explosiva” é o mesmo de sempre (há inúmeros filmes cuja história se assemelha em muito com a dessa produção), mas bem feito em vários aspectos. Divertido como deve ser e esquecível por consequência.

Nota:  7/10

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