sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Crítica: Em Ritmo de Fuga | Um Filme de Edgar Wrigth (2017)


Baby (Ansel Elgort) é um talentoso motorista de fuga de assaltos que confia sempre nas batida de sua própria trilha sonora para ser o melhor no que faz, já que a música silencia um zumbido que perpetua em sua cabeça desde que sofreu um acidente de transito quando criança onde seus pais morreram. Preso por uma dívida com um perigoso criminoso chamado Doc (Kevin Spacey), quando Baby conhece a mulher de seus sonhos ele encontra nela a motivação e a oportunidade para deixar para trás a vida de crime e recomeçar do zero. Acuado pelos riscos que seus comparsas de crime oferecem, a música acompanha Baby nas difíceis situações ao mesmo tempo em que um golpe fadado ao fracasso ameaça sua vida, seu amor e seu sonho de liberdade. “Em Ritmo de Fuga” (Baby Driver, 2017) é uma produção estadunidense de ação escrita e dirigida por Edgar Wright. Estrelada por Ansel Elgort, Kevin Spacey, Lily James, Elza González, John Hamm, Jon Bernthal e Jamie Foxx. Aclamado pela crítica especializada, que elogiou vários aspectos da produção, o filme foi um sucesso de bilheteria que arrecadou mais de dez vezes o seu orçamento.

Em Ritmo de Fuga” é um imperdível filme de ação que bebe da fonte do cinema dos anos 80. Referências a grandes filmes e aos seus realizadores estão embutidas no desenvolvimento de um roteiro criativo que presenteia o público com uma história legítima recheada de personagens bacanas (destaque para o implicante e perigoso Jamie Foxx), situações bem construídas e diálogos bem escritos. Edgar Wright simplesmente se superou na criação desse produto, além de entregar uma direção segura do produto que idealizou no roteiro. A narrativa que permite o espectador ver e consequentemente ouvir as coisas pela perspectiva de Ansel Elgort é genial. O efeito de imersão é espetacular. A trilha sonora é outro encanto que com a performance de Elgort é um presente de atuação tão cômico quanto arrojado. E se já não bastasse isso, ainda há excelentes sequências de ação e perseguição pelas ruas da cidade bem à moda antiga, que dispensa a adição recursos digitais que são hoje em dia muito comum em filmes de ação contemporâneos.

Diferentemente da maioria das escolhas das produtoras, que na maioria das vezes criam e adotam títulos para filmes internacionais muito infelizes, a produtora acerta em cheio nesse, pois “Em Ritmo de Fuga” exprime do a essência dessa obra. Sobretudo, “Em Ritmo de Fuga” é um ótimo filme de ação que não chega ser exagero afirmar que foi um dos melhores filmes de ação do ano passado e um dos melhores filmes já realizado por Edgar Wright no quesito entretenimento garantido.

Nota:  8,5/10

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