quinta-feira, 6 de junho de 2013

Crítica: Velozes e Furiosos 6 | Um Filme de Justin Lin (2013)


Falem bem ou falem mal de mim, mas continuem falando. Com essa cinessérie lançando seu sexto filme, e que continua em ritmo de progressão – já foi anunciado o lançamento de um sétimo filme – esse ditado no passado lhe cairia muito bem, já que a certo ponto da franquia parecia que já havia esgotado seu potencial por desencadear mais críticas negativas do que elogiosas. Se dependesse da crítica especializada não teria passado do segundo episódio. Mas como nenhum dos cinco episódios anteriores fechou no vermelho ou ao menos fez feio nas bilheterias, “Velozes e Furiosos 6” (Fast & Furious 6, 2013) continua acelerado em sua continuidade mostrando sua importância dentro do cinema de ação e entretenimento fácil. São incontáveis as produções que tem como inspiração essa franquia. Sua trama dá continuidade aos acontecimentos que ocorreram após o sucesso da missão de “Velozes e Furiosos 5”, onde Dominic Toretto (Vin Diesel) e Brian (Paul Walker), junto com sua equipe tombam um esquema de crime organizado de um chefe do tráfico no Rio de Janeiro e faturam uma grana federal de 100 milhões de dólares . Escondidos pelo mundo e distante de casa, são convocados por Hobbs (Dwayne Johnson) para desestruturar uma equipe de pilotos mercenários liderados por Shaw (Luke Evans) e pela ressuscitada Letty (Michele Rodriguez) a quem todos achavam estar morta. O objetivo é vencê-los em corrida nas ruas de Londres, tendo como única motivação de pagamento, a queixas de suas contravenções retiradas e o direito de voltar para casa livres.


Mesmo tendo como foco exibir cenas de ação sobre-humanas, essa produção ganha pontos por dar uma organizada na bagunça de tramas a qual caminhava. Apesar da premissa simplória e absurda, o roteiro automático de Cris Morgan faz alguns acertos no âmbito geral da história. Evidentemente, as cenas de ação superam qualquer produção anterior e ofuscam qualquer tentativa de melhoria de roteiro ou interpretação. Trata-se de um produto explicitamente de consumo rápido e gostoso de ver, sem maiores pretensões do que a de visar à garantia de entretenimento ao espectador fanático ou não por esse gênero de ação repleta de carrões e tiroteios a reveria. Trás de volta uma trilha sonora bacana, energizada pelo um ritmo mais dançante, mas não menos enfático do que nas obras anteriores, como a ambientada em Tóquio. Como era de se esperar, tem as frases feitas iguais as que permeiam toda a franquia, o que de certo modo, não podiam faltar sendo que se trata de uma produção clichê. O diretor Justin Lin, já profundo conhecedor da essência da franquia, sabe apresentar o que os fãs procuram nesse produto: carros fascinantes, corridas frenéticas, belas mulheres e muita, mas muita ação. “Velozes e Furiosos 6” não é melhor ou pior do que os anteriores, apenas é igual. Visto isso, pode-se avaliar o resultado dessa produção como sendo algo positivo, considerando que se trata já do sexto filme. Sexto! Que venha o próximo então.


Nota: 7/10

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