Algumas rápidas impressões
pessoais que não disponibilizavam de tempo ou necessidade de serem otimizadas:
1
– Aniquilação (Annihilation,
2018) de Alex Garland: Agradou a muita gente, a mim não. O
diretor/roteirista Alex Garland se superou na entrega de “Ex-Machina – Instinto Artificial,
2015”, no entanto aqui ele só entrega um filme interessante que até
rendeu mais do que o possível, mesmo com a presença da fabulosa Natalie Portman
e da participação Oscar Isaac (um dos
grandes talentos que tem se destacado nos cinemas nos últimos anos).
2
– Love (Love, 2015)
de Gaspar Noé: Todos os aspectos polêmicos que marcaram essa obra (e
normalmente acompanham seu realizador) se esvaem pelo ralo devido uma história
limitada, sem exploração adequada e que não diz para o que veio. Isso por que:
o roteiro não se mostra de modo algum envolvente, capaz de prender a atenção do
espectador e muito menos há um estudo de personagens perceptível. É um daqueles
filmes que incitam a apertar a tecla de avançar no controle remoto.
3
– Spotlight – Segredos Revelados (Spotlight, 2015) de Tom McCarthy: Contundente, polemico e
brilhantemente realizado, esse filme é a soma de um elenco fantástico (destaque para Mark Ruffalo), uma
história bem escrita que descarta as inconvenientes censuras e que foi
realizado de forma enxuta. Por isso, ele é merecedor de cada indicação e prêmio
que ganhou em 2016. Indispensável. Embora durante muito tempo eu fiquei adiando
assistir a esse filme, dando prioridade a outros filmes tomaram sua frente, mas
sugiro que quem não tenha conferido o resultado não cometa o mesmo erro que eu.
Assista logo.
4
– Jurassic World: Reino Ameaçado (Jurassic World: Fallen Kingdom, 2018) de Juan Antonio Bayona: Uma
só palavra: Legal!
5
– Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (Valérian et la Cité des mille planètes, 2017) de Luc Besson: Parece
uma versão de “O Quinto Elemento” melhorado, mas não é. Tudo é lindo e bem
feito, grandioso e polido, mas não tem o charme e nem o humor que transparecia
deter.
6
– Snowden: Herói ou Traidor (Snowden,
2016) de Oliver Stone: Depois do fraquíssimo “Selvagens”, de 2012; e
sem contar com o documentário “Meu Amigo Hugo”, de 2014, que é um
formato diferente do gênero da ficção ao qual Stone fez história no cinema; seu
olhar e sua influência sobre o filme biográfico de Edward Snowden é redundante.
É Oliver Stone em sua melhor forma.
7
– Círculo de Fogo: A Revolta (Pacific Rim: Uprising, 2018) de Steven S. DeKnight: Legal como deve
ser, mas se acha demais para um produto que não impressiona tanto assim quanto
seu antecessor.
8
– Han Solo: Uma História Star Wars (Solo: A Star Wars History, 2018) de Ron Howard: É o filme mais
fraco da franquia, mas mesmo assim, eu ainda gostei. Fracasso de bilheteria e
crítica, provavelmente os fãs verão em consequência disso mudanças radicais nos
próximos episódios. Particularmente ainda acho esse episódio um bom gasto de
tempo, mesmo com suas deficiências.
9
– Mãe (Mother, 2015)
de Darren Aronofsky: É Darren Aronofsky sendo ele mesmo: um cineasta que não é
para todos os gostos.
10
– Entrando Numa Roubada (Idem,
2015) de André Moraes: O título já dispensa comentários.
Até 2019!
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