quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Crítica: Salt | Um Filme de Phillip Noyce (2010)


Evelyn Salt (Angelina Jolie) é uma agente da CIA extremamente competente, comprometida e respeitada em seu meio de trabalho. Porém, certo dia ela é acusada por um espião russo que acaba de desertar de ser uma agente dupla. Com seu nome jogado na lama, sua lealdade aos interesses da agencia de espionagem é colocada a prova, e suas habilidades como agente são suas únicas armas para provar sua inocência e acima de tudo, salvar sua vida que a partir desse momento passa a correr um risco mortal. “Salt” (Salt, 2010) é uma produção estadunidense de ação, suspense e espionagem escrita por Kurt Wimmer e dirigida pelo cineasta australiano Phillip Noyce (responsável por filmes como “Jogos Patrióticos”, “Colecionador de Ossos”, entre outros mais). Estrelado por Angelina Jolie, Liev Schreiber e Chiwetel Ejjofor, essa produção segue uma propensa tendência do cinema. O uso de personagens femininas valentes, que agem com determinação e reagem as circunstâncias de modo extremo deixando os marmanjos no chinelo quando o assunto é espionagem. E de várias produções de ação protagonizadas por mulheres, Angelina Jolie talvez seja a que melhor consegue se destacar. Talentosa como atriz, habilidosa artista marcial, ela consegue dar a devida credibilidade a sua personagem se mostrando a melhor coisa desse thriller de espionagem.


Tecnicamente brilhante, “Salt” possui cenas de ação empolgantes que inclusive muitas vezes desafiam a lógica. Porém a atuação convincente da Angelina Jolie, um elenco de apoio expresso em nomes como Liev Schreiber e Chiwetel Ejjofor que apresentam papéis competentes e uma trama bem amarrada, faz de “Salt” um longa-metragem bem agitado e emocionante de ser conferido. Entretanto, o ponto forte é a presença de Angelina Jolie, que torna crível as cenas de ação, ganha pontos pelas passagens dramáticas mais sensíveis que há no enredo e prende a atenção do espectador às vezes enlouquecido pelas inúmeras reviravoltas do roteiro. Na verdade, esse talvez seja o aspecto mais incomodo dessa produção: a maneira de como a trama insiste em querer se movimentar a cada segundo em diferentes direções. Embora a experiente direção de Phillip Noyce consegue dar coesão as ações projetadas na tela, percebe-se uma falta freio para exageros que não casam bem com a proposta. Sobretudo, “Salt” é um bom filme de espionagem, cheio de adrenalina e com uma visão arrojada do meio, conduzida com um ritmo forte que não faz feio diante de outras produções protagonizadas por agentes secretos muito mais ilustres do cinema.

Nota:  7/10   

terça-feira, 19 de julho de 2011

A Ciência por trás da Magia

A indústria cinematográfica tem inquestionavelmente evoluído tecnologicamente, vendo que, não há mais barreiras impossíveis para a construção de outros mundos. Qualquer ideia vinda da mente do roteirista pode muito bem ser materializada através dos recursos que o cinema dispõe hoje. Mas apesar das infinitas modernizações que os efeitos em CGI tem tido nos últimos anos, o uso de maquetes sempre foi e será necessário. A construção de maquetes que reproduzem com fidelidade o ambiente pretendido é uma solução muitas vezes viável economicamente se comparado a elaboração virtual de cenários. Como em filmes esteticamente diferenciados, que transitam entre a fantasia e a ficção científica, a aplicação de maquetes se mostra bem interessante em vários aspectos (tanto financeiramente quanto em logística). Logo abaixo deixo algumas imagens de grandes filmes que mostram um pouco da ciência por trás da magia: