quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Crítica: Deadpool 2 | Um Filme de David Leitch (2018)


Quando um soldado cibernético do futuro chamado Cable (Josh Brolin), cuja família foi assassinada por um jovem mutante, ele volta no tempo para matar o mutante antes que se torne um assassino. Mas o mercenário Deadpool (Ryan Reynolds) tentando se tornar um super-herói melhor depois de uma grande tragédia pessoal, acaba gerando obstáculos para Cable, quando com a ajuda de seu velho amigo, o X-Men Colossus e o mais novo grupo de elite chamado X-Force passa a proteger o mutante e tenta concertar o futuro. “Deadpool 2” (Deadpool 2, 2018) é uma estadunidense de super-herói escrita por Rhett Reese, Paul Wernick e Ryan Reynolds. Dirigida por David Leitch, essa produção é baseada no personagem de Deadpool da Marvel Comics. Sendo o décimo primeiro filme da série X-Men, esse filme é estrelado por Ryan Reynolds, Josh Brolin, Zazie Beetz, Julian Dennison, Morena Baccarin, T.J. Miller e Brianna Hildebrand. Sequência do sucesso de 2016, essa nova empreitada segue o mesmo formato ousado que lhe garantiu muitos elogios e acrescenta para dar bastante trabalho para os responsáveis por ditar o grau de censura a ser adotado para a produção (por aqui não é recomendado para menores de 18 anos), mais piadas infames, cenas mais violentas e muito mais humor esdruxulo.

Para a alegria dos fãs do personagem, “Deadpool 2” é a intensificação de tudo que foi mostrado no primeiro filme. Além de seguir ao pé-da-letra a fórmula de sucesso que ele mesmo criou, consegue gerar passagens tão geniais quanto antes. Agora beneficiado por não ter mais que explicar a sempre burocrática origem do personagem que na maioria das vezes é um freio de mão para a criatividade, os roteiristas obtiveram mais opção para escolher a direção do enredo. Distante de sofrer da maldição da “continuação desnecessária”, que assombra inúmeras realizações cinematográficas, “Deadpool 2” demonstra tanta vitalidade e força quanto antes e proporciona ao espectador uma bem sucedida diversão. Com um elenco afinado com a proposta, que eu até tenho dificuldade de apontar um desempenho de destaque diante de tantos formidáveis, o grande diferencial dessa produção é o seu humor que está bastante afiado e consegue tirar sarro de quase tudo que se passa na tela (até o enredo não escapa das impressões pessoais de Deadpool que remete ao “Exterminador do Futuro”). A criação do grupo X-Force é um show tão grande que é de chorar de rir. Mas roteiro não tem só piada e reserva algumas boas sacadas quando explora as tragédias em torno de Deadpool e Cable e os conecta os tornando aliados contra um vilão quase que inesperado para quem não conhece muito de HQs.

A mudança de direção, de Tim Miller para David Leitch não prejudicou em nada a eficiência das cenas de ação, que bem elaboradas mantem um ótimo nível de excelência. O que seria um pecado caso fosse o contrário, já que Leitch tem se mostrado desde a sua co-participação na direção de “De Volta ao Jogo”, de 2014, e depois em “Atômica”, de 2017, um talentoso condutor de filmes de ação expressivos. Por isso, “Deadpool 2” é pura diversão que acaba sendo um filme imperdível para quem gosta ou não de filmes de super-heróis. Atenção para as cenas pós-créditos que proporcionam uma melhor compreensão da história a longo prazo.

Nota:  8,5/10

Um comentário:

  1. Desde que vi o elenco imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atrizes muito reconhecidas de Hollywood, como T.J Miller. Ainda não tive oportunidade de ver o filme, mas muita gente já me recomendou. Eu amo os filmes onde participa T.J Miller lembro dos seus papeis iniciais, em comparação com os seus filmes atuais, e vejo muita evolução, mostra personagens com maior seguridade e que enchem de emoções ao expectador. Eu recomendo em Jogador No 1, é um dos melhores filmes de ficção 2018 Desfrutei muito sua atuação. A historia está bem estruturada, o final é o melhor. Se ainda não tiveram a oportunidade de vê-lo, eu recomendo. Adorei!

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