terça-feira, 31 de julho de 2018

Venom (2018)

sábado, 28 de julho de 2018

sábado, 21 de julho de 2018

Glass (2019)

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Cartaz Alternativo: Doutor Estranho, 2016

terça-feira, 10 de julho de 2018

Crítica: A Forma da Água | Um Filme de Guillermo del Toro (2017)


Elisa Esposito (Sally Hawkins) foi encontrada abandonada quando criança ao lado de um rio com feridas no pescoço que a deixaram muda. Ela mora sozinha em um apartamento e trabalha como faxineira em um laboratório secreto do governo em Baltimore, no auge da guerra fria. Quando as instalações de pesquisa na qual trabalha recebe uma misteriosa criatura (interpretada por Doug Jones) capturada no Amazonas que está sob os cuidados do coronel Richard Stickland (Michael Shannon), que encarregado de estudar a fera, não se resigna de trata-la brutalmente. Para a surpresa de todos, Elisa desenvolve uma ligação de afeto com a criatura e elabora nas sombras um plano para libertar a criatura que corre um grande risco de vida. “A Forma da Água” (The Shape of Water, 2017) é uma produção estadunidense de drama, fantasia e romance escrita por Guillermo del Toro e Vanessa Taylor. Dirigida por Guillermo del Toro, o filme recebeu 13 indicações na 90° Cerimônia do Oscar, a qual ganhou três prêmios nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Trilha Sonora e Melhor Design de Produção; entre vários outros prêmios em variados festivais. Estrelado por Sally Hawkins, Michael Shannon, Doug Jones, Richard Jenkins, Octavia Spencer, o filme é uma visita honrada aos antigos filmes de monstros que habitavam com mais frequência uma Hollywood do passado.

A Forma da Água” é uma delicada fábula resultante de muito estudo e competência. O filme segue a risca uma fórmula precisa que geralmente leva filmes a competir em competições de cinema, e ganha à necessária força para se destacar nas premiações pela presença de seu realizador, o cineasta mexicano Guillermo del Toro. O cineasta imprimiu todo o seu conhecido talento no desenvolvimento desse longa-metragem e conta uma história visualmente esplendorosa, dada pela brilhante direção de fotografia onde o azul e o verde reinam na película. Além das soluções criativas dadas por diferentes departamentos (leia-se a criação de fera interpretada por Doug Jones que em nada sugere ter uma pessoa por baixo da fantasia), o filme é enriquecido pela trilha sonora de Alexander Desplat, figura bastante conhecida em cerimônias de premiação. Mas o grande trunfo de “A Forma da Água” ainda está no elenco, onde todos atendem e se destacam com seus desempenhos, cada um da sua maneira, elevando o nível de excelência desse conto de fantasia dado pela visão criativa de seu realizador que soube misturar gêneros de forma precisa. Armado de algumas referências cinematográficas (leia-se a dança de “A Bela e a Fera) e algumas metáforas impressas na tela, Guillermo del Toro entrega seu melhor filme. Por isso, “A Forma da Água” é um daqueles filmes imperdíveis que fazem o espectador torcer, se espantar, sorrir e se emocionar sem esforço.

Nota:  8/10

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Crítica: Fechando Negócio | Um Filme de Sean Nalaboff (2016)


Hard Buchanan (Skyler Gisondo) é um estudante do ensino médio pobre que batalha para estudar em boa escola localizada na Gold Coast de Long Island. Sempre ocupado com sua instável mãe, Lorna Buchanan (Kristin Chenoweth) e sua obsessão pelo cachorro da família, as coisas somente pioram quando o estimado cão fica doente. Sem dinheiro ou a quem recorrer, Hardy fecha um estranho acordo com a problemática Bo (Katrina Bowden) para arrecadar a quantia necessária para o tratamento do animal. O acordo? Simples. Ambos descobrem que é possível lucrar muito à custa de vários adolescentes ricos sem fazer grandes esforços, ao mesmo tempo em que ainda Bo pode ajuda-los com os problemas comuns da vida. “Fechando Negócio” (Hard Sell, 2016) é uma comédia dramática estadunidense escrita e dirigida por Sean Nalaboff. Estreia como diretor de Sean Nalaboff, o filme é estrelado por Skyler Gisondo, Kristin Chenoweth e Katrina Bowden. Estampando corpo e alma de filme de “Sessão da Tarde”, Nalaboff entrega um filme pequeno de grande alcance e pouca força.

O grande problema de “Fechando Negócio” é que se trata de um filme estacionado no tempo. Mais precisamente na década de oitenta e setenta. Embora sempre haja no cinema uma necessidade de se debater sobre as dúvidas do processo de amadurecimento dos jovens, a forma como essa produção o faz se mostra no mínimo antiquada. E por sinal, isso em quase todos os aspectos. Quase nada em “Fechando Negócio” representa a realidade dos jovens contemporâneos e menos ainda a juventude atual. Parece uma visão romanceada saída de um roteiro engavetado já a algumas décadas, tamanho são seus contornos adocicados e ausências de passagens legitimas da atualidade. Porém esse aspecto pode ser ao mesmo tempo um trunfo por deter um grande charme devido a forma orgânica que ele apresenta esse material. É inegável que se trata de um filme feito para toda a família e assumidamente bem articulado. Porém ele sofre por sua falta de pretensão ao não representar os problemas de uma juventude contemporânea. Mas “Fechando Negócio” atende a sua suave proposta e se beneficia por até ser capaz de tocar no coração de uma plateia com inclinação mais emotiva.

Nota:  6/10

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Crítica: Bright | Um Filme de David Ayer (2017)


Em um mundo alternativo contemporâneo, os seres humanos coexistem com criaturas fantásticas como Orcs, fadas e elfos desde os primórdios dos tempos. Mas embora eles convivam no mesmo território, a harmonia é rara entre as espécies. E quando os policiais de Los Angeles, Daryl Ward (Will Smith) e o primeiro policial Orc da história da humanidade, Nick Jacoby (Joel Edgerton) iniciam uma rotineira noite de patrulha pelas ruas da cidade, eles acabam por encontrar um artefato poderoso (uma varinha mágica capaz de alterar o futuro do mundo como eles o conhecem), ambos os policiais devem deixar suas diferenças de lado e superar o preconceito que rondam suas cabeças e proteger o artefato para que não caia em mãos erradas, pois todos os que tomam conhecimento da existência do artefato passam a travar uma guerra por seu poder. “Bright” (Bright, 2017) é uma produção estadunidense de ação policial e fantasia que foi escrita por Max Landis e dirigida por David Ayer. Estrelado por Will Smith, Joel Edgerton, Noomi Rapace, Lucy Fry e Édgar Ramírez, o filme foi lançado pela Netflix em 22 de dezembro de 2017. Numa mistura de filme policial com “Senhor dos Anéis”, David Ayer demonstrou ter superado o fracasso de crítica que “Esquadrão Suicida” (2016) resultou e entrega um filme divertido e inusitado.


Bright” apresenta uma proposta tão desafiadora quanto inusitada: tornar o enredo plausível o suficiente para que o espectador compre a ideia antes que a rejeite por suas peculiaridades. E David Ayer acerta precisamente nesse quesito, ao mesclar a atmosfera de filmes policiais com o de fantasia de forma orgânica, sem muitas justificativas ou soluções complexas. Além do mais, o roteiro agrega boas passagens ao explorar elementos sobre preconceito, racismo e lealdade que giram em volta da dupla policial (esse talvez seja o aspecto que mais valide o resultado dessa produção). Sobretudo, o cineasta aproveita com habilidade o carisma do astro Will Smith e o talento do ator australiano Joel Edgerton, e desenvolve uma química razoável entre os dois que cativa o público. Some ao conjunto da obra: a presença de uma impressionante vilã interpretada pela talentosa Noomi Rapace; excelentes cenas de ação conduzidas com maestria (destaque para a que ocorre na loja de conveniência de um posto de combustível); e um punhado efeitos visuais competentes que atendem pontualmente as necessidades da proposta que a produção anseia emplacar. Com uma trama simplista, algumas boas sacadas narrativas e nenhuma pretensão de se tornar memorável, “Bright” entrega um resultado honesto.

Embora alguns diálogos bobocas que estão presentes em alguns momentos do filme e o desfecho tão previsível  quanto exagerado possa deixar o espectador um pouco decepcionado pela falta de audácia, e desejando algo mais elaborado de acordo como a proposta dessa produção, “Bright” ainda garante uma boa dose de diversão ao público. Isso sem falar que ainda deixa algumas pontas soltas e um discreto gancho que possibilita ser explorado com mais cuidado no futuro

Nota:  7/10